Como estamos a caminhar para o bom tempo (e sendo já um hábito de longa data) todos os anos no mês de Março eu e a minha mulher vamos dar uma volta pelas dunas e pela rebentação para ver os níveis de poluição deixadas na areia pelo mar.
Claro que à partida já sei com que contar: lixo e mais lixo a perder de vista misturado com raízes arrancadas à encosta escarpada da praia de Maceda, tudo muito bem embrulhado em plástico e cordas.
Este ano temos um bónus suplementar: milhares de vasilhas de plástico negro espalhadas por dezenas de quilómetros de costa. Quase parecem armadilhas para polvo, mas não são.
Vou-vos mostrar o aspecto da coisa.
É impressionante a quantidade de plástico, madeira e cordas espalhados pela nossa magnífica costa marítima.
Já sei que ainda é cedo para começar a limpar, mas o óbvio é que essa monstruosa realidade vem do mar, bem mastigada e polida, afectando todo o sistema de sobrevivência das espécies marinhas. Nem no sitio mais remoto do mar (no meio do Oceano Pacífico) os peixes e mamíferos estão a salvo de semelhante peste artificial.
Vejamos mais um exemplo ou outro, quais obras de arte abstracta da fúria do Atlântico.
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