segunda-feira, 8 de abril de 2013

que des jolies bandes





Apresentação da pintura e escultura

Nesta fase vamos aceder um pouco à pintura e escultura.
On va maintenant jeter um coup d´oeil à la peinture e sculpture fait à la maison par moi e ma femme.
If you want see more, take a look. And enjoy with all this.

Estava numa de começar por editar umas imagens, mas quase sem querer meti este pequeno documentário. Como nunca fiz nada do género aproveito para comentar o acontecimento: pelos vistos demora bastante tempo e ... Demora.

Começou o ano de 2009 e estamos a tentar divertir-nos. Ela pegou finalmente numa tela encostada para acabar e arrumar, enquanto bebo umas cervejas e espero que o vídeo posto a gravar na rede acabe de carregar. É preciso paciência.

Filmo um pouco a minha a pintar enquanto vejo um filme de Bruce Lee. Devia estar a ouvir musica nas alturas, mas este ano tem sido demais nesse capítulo e não tenho necessidade de o fazer "comme d´habitude!".
Agora o Bruce Lee vai tratar do pelo do Chuck Norris no Coliseu de Roma, miando como um gato e distribuindo pancada como um felino possesso: (não o são todos?).

Começo a sentir necessidade de ouvir uma musiquinha neste dia especial. É só deixar o Bruce desancar mais uns tantos e vai já.

Devia ter uma web-cãmera instalada para se ver a animação (dois monos colados à sua tarefa amorfa): só não tenho por ainda não ter tempo para tanto rock. Nesta fase estou a ver se acabo de editar o meu livro "Geração egoísta", enquanto tenho olhos para ver.

E será que a porcaria desta edição vídeo numa mais acaba? É que tenho imenso que fazer e começo a ficar aborrecido com tanta inépcia. Fuck. Hell and so one.


















Estamos em Maio, Prima Vera ainda, e já cairam quase todas as flores das árvores, com o clima radical que temos tido. Até as folhas de kiwi parecem peneiras, com as fortes saraivadas que tiveram de suportar.

Tenho andado um bocado abatido com o tempo, a falta de trabalho e e música dos anos setenta. O tempo é incontornável, a falta de trabalho inevitável (nesta fase a crise toca a todos) e a música, uma necessidade premente de despachar o mambo em questão antes do Verão (isto foi propositado para rimar-ah,ah,ah).



domingo, 1 de novembro de 2009

O Universo das pedras - As pedras rolantes





















Este servicinho deu-me tanto prazer a fazer que não resisto a presenteá-los com mais alguns exemplares. Deu-me também muito trabalho organizá-lo por ordem - a minha ordem cromátrica - mas estou satisfeito com o resultado final.
Foi tudo feito em três partes distintas: A inicial, de entusiasmo, no Verão ao Sol, no pátio. A segunda, já com o clima a mudar, dentro de casa com o flash e um pouco de imaginação. A terceira, directamente na praia, por acaso durante um passeio não programado no Outono. Misturei tudo com umas imagens antigas e compilei 800.
Apetecia-me dar títulos às pedras, mas contento-me imaginando-as asteróides vogando nos confins de inúmeros sistemas solares.
Acabei mesmo fazendo um painel de cimento com as mais pequenas, painel esse que vou instalar na parede da frente da minha casa.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Suspiros na eternidade



por ordem alfabética

Anti-gravidade

Num mundo onde a escassez de combustíveis fósseis (os tradicionais - carvão, petróleo, gaz) é cada vez mais reduzido, e cada vez mais a sociedade se vira para as chamadas energias alternativas como a solar", a eólica e a das ondas do oceano, há algo que talvez não esteja a ser tão valorizado como merecia. O FERRO.

Quaquer pessoa mais informada sabe que o nosso planeta é composto por uma quantidade significativa de ferro na sua composição, tanto que lhe permite manter um núcleo nuclear e um campo-magnético (autêntico campo de força "como na ficção científica") para proteger a superfície das radiações mortíferas dos raios de Sol.

Muito bem: se temos um núcleo ferroso tão grande como isso, podemos criar dispositivos anti-magnéticos negativos (enormes imãns magnetizados) para criarem repulsão natural e anti-gravidade (tal como nos comboios modernos mono-carril), elevando dessa forma massas de matéria significativa (com a possibilidade de se poderem construir palácios nas nuvens - cidades - se se quisesse.).
Atenção que este tipo de comentário não tem nada de novo. Já o conheço há mais de trinta e cinco anos, continua a ser actual (e não foi escrito por mim).

Aconselho portanto as "carolas" deste planeta a pensarem mais sériamente no assunto, (para bem da raça humana).
Uma coisa posso garantir: se um espertalhão qualquer consegui-se desenvolver um dispositivo eficaz para provocar levitação anti-gravitacional efectiva, esse, acabaria mais famoso que o Einstein (garantido).

Já imaginaram poder levantar voo sem o mínimo esforço (como um anjo)? Ou partir para a Lua (como um muçulmano vai a Meca, um Judeu a Jerusalém, um Tibetano a Lhassa, um Espanhol a S.Tiago de Compostela, um Francês a Lourdes, um Português a Fátima, um Americano a Memphis ver o Elvis...). (Perdi-me nas nuvens).

Continuo (talvez) mais tarde.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Um homem de negócios + ou - desinteressado pelo dinheiro

Sou a quarta geração de uma família de comerciantes com sucesso da classe média. Desde os treze anos que o meu pai me obrigou a ir para o escritório (quando eu queria era ir brincar) para aprender o ofício de escriturário. Aos catorze era obrigado, ao sábado à noite, a passar o tempo que fosse preciso a fazer a conta às notas de encomenda que ele trazia duma semana de trabalho na estrada. Amaldiçoava-o pelo tal, porque não podia sair e ir ter com os meus amigos, quando o podia fazer no domingo. Mas ele era inflexivel e não queria saber disso para nada: estava mais interessado em saber imediatamente quanto tinha ganho nessa semana. Instintivamente se começou a instalar no meu subconsciente uma aversão agressiva a tanta ganância e desprezo pelo conforto da minha pessoa.
Com quinze anos deixei de estudar de dia e comecei a trabalhar no conjunto de armazens do meu pai para ganhar dinheiro para comprar livros, enquanto continuava a estudar à noite. Como era filho do patrão a minha liberdade de manobra era satisfatória, mas isso não impedia que o trabalho não tivesse que ser feito à mesma. O meu pai acabou por ser atraiçoado e roubado pelos sócios e aos dezasseis anos, farto de aturar os designios ambiciosos da minha mãe de fazer de mim aquilo que ela queria que eu fosse, fugi de casa e andei meses a vaguear pelo país. A intenção era ir para Marrocos, mas a política repressiva do fascismo nessa época impediu esse objectivo.
Quando fui obrigado a ir para a tropa a minha especialidade era escriturário, e era o melhor da turma. Também era o melhor atirador do meu pelotão. No fim da recruta o sargento-instructor queria que ficasse com ele, como ajudante e eventualmente sucessor, mas era tão agressivo e ruim que metia medo às cobras: tive de inventar uma desculpa esfarrapada para fugir para longe dele. Parecia o diabo. Como era o melhor pude escolher para onde queria ir, e escolhi Coimbra: o convento de Santa Clara.
No convento, o Major chefe do grupo onde ia trabalhar, apercebeu-se imediatamente das minhas qualidades e pôs-me a fazer serviços para o Alto-comando, como gráficos da inspecção de mancebos com quinze metros de comprimento e cinco de altura, para impressionar as altas chefias do Estado-Maior. As festas eram tantas que andava continuamente "cromado". No fim, toda a equipa de oficiais estava fascinada com o meu desempenho, e tentaram convencer-me (de forma quase religiosa) a ficar com eles e trabalhar para o Estado. De certeza que teria um futuro risonho e promissor: dissuadi-os dizendo que, com as minhas convicções filosóficas, nunca poderia trabalhar para uma instituição vocacionada para o exercício da violência.e das armas. Compreenderam e bateram-me a pala.
Depois do serviço militar, e em plena recessão da revolução de Abril, andei um ano e tal ao alto, tanto tempo que me fartei da mandriagem e relutantemente alinhei com o meu pai na viagem. Pelo menos iria conhecer o país real. No entanto sabia que isso iria ser Sol de pouca dura. O carácter obsessivo pelo negócio do meu pai era extremo, e achava isso absurdo. Tão absurdo que no fim-de-semana nem cinco euros me dava para sair e tomar um copo com os amigos (quando os conseguia agarrar, tão tarde chegava) dizendo que já tinha comido e bebido bem toda a semana, portanto já tinha levado a minha parte. Era então a vez da minha mãe se mandar para a frente e dar-me algum dinheiro (sem ele saber) para eu continuar a alinhar na viagem. Três ou quatro meses depois desisti, farto de tanta hipocrisia, mentira e falsidade no mundo dos negócios.
Contudo, a experiência mais significativa que tive neste capítulo foi em Brazaville, no Congo, anos depois. Como cliente assíduo do mercado de arte fartei-me de regatear com os pretos as peças que queria comprar, e comprei muitas. Tantas, que deixei tudo o que ganhei com eles, e no fim vi-me lixado para sair de lá com elas, mas consegui.