sexta-feira, 20 de março de 2009






   Ah. A primavera da vida. De todas as vidas na Terra (quase ia dizer do Cosmos, mas isso seria pedir demais). Ainda por cima o que interessa o Cosmos, a não ser na literatura de ficção científica, que tanto prazer me dá ler. 
   Falando em Cosmos, acho imensa piada aos programas  que fazem na TV cabo acerca do assunto. Na minha opinião o Ser Humano mete impressão ao formular certos raciocínios como eventuais possíveis realidades. Que espécie de vivência, amostra (ou o que quer que seja) tem, para provar o que quer que seja? Nada de nada. Imagens sacadas dos telescópios? Teorias de astro-físicos? Astro-físicos de quê? De tipos de bata branca atrás de máquinas mudas? 

   A raça humana devia confinar-se à sua própria realidade. Uma realidade simples e em harmonia com a Terra, como fazem os Indianos, por exemplo. 
   Aliás, estou de acordo em que se devia ensinar yoga nos infantários e escolas primárias. Os bébés hoje em dia já nascem quase ensinados e o yoga seria a perfeita lavagem ao cérebro da nossa mediocridade latente. O legado da ditadura apagado do mapa mental e a passagem para o futuro incerto com a alma limpa.

   E a beleza e colorido da primavera onde está? Vou mostrar algumas plantas da época.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Guerra cibernética



      Toda a gente que tem um computador sabe os dissabores que semelhante máquina ocasiona de vez em quando. 
   Não sendo eu diferente dos outros (ainda por cima não percebo nada de programação) esse tipo de acontecimento já me ocorreu várias vezes, e a vontade de destruir o aparelho esteve mais que uma vez por um fio. Felizmente tenho alternativas de escape psicológico e aqui vai ela.
   Junto uma pintura da minha mulher, para animar este blogue.
   
   I don´t know if you know, but I´m nobody. And I want be like that.

Poluição na costa





    Como estamos a caminhar para o bom tempo (e sendo já um hábito de longa data) todos os anos no mês de Março eu e a minha mulher vamos dar uma volta pelas dunas e pela rebentação para ver os níveis de poluição deixadas na areia pelo mar. 
   Claro que à partida já sei com que contar: lixo e mais lixo a perder de vista misturado com raízes arrancadas à encosta escarpada da praia de Maceda, tudo muito bem embrulhado em plástico e cordas.
   Este ano temos um bónus suplementar: milhares de vasilhas de plástico negro espalhadas por dezenas de quilómetros de costa. Quase parecem armadilhas para polvo, mas não são.
   Vou-vos mostrar o aspecto da coisa.

   É impressionante a quantidade de plástico, madeira e cordas espalhados pela nossa magnífica costa marítima.

   Já sei que ainda é cedo para começar a limpar, mas o óbvio é que essa monstruosa realidade vem do mar, bem mastigada e polida, afectando todo o sistema de sobrevivência das espécies marinhas. Nem no sitio mais remoto do mar (no meio do Oceano Pacífico) os peixes e mamíferos estão a salvo de semelhante peste artificial.
   Vejamos mais um exemplo ou outro, quais obras de arte abstracta da fúria do Atlântico.

segunda-feira, 9 de março de 2009

História de uma flauta de maestro oferecida


   Hey, hey, hey.
   
   Faz um tempo que não caracolo para estes lados. E a mensagem do dia é? - A Prima Vera.

   Apetecia-me tocar flauta, mas ela não toca bem. Vou mandá-la para Itália - Milano, e esperar que os Leonardos daVinci´s da banda a ponham a fremir. 

   Piu, piu, piu... Para ORSI MILANO eu vou... Piu, piu, piu... piu, piu, piu.
   Viva o Papa.

   Estou a escrever isto porque está Lua Cheia e isso cria-me na mente uma estranha sensação de Lunatismo. Será que isso existe mesmo? O lunatismo? Segundo os Pink Floyd, sim.

   E a flauta?