segunda-feira, 16 de março de 2009

Guerra cibernética



      Toda a gente que tem um computador sabe os dissabores que semelhante máquina ocasiona de vez em quando. 
   Não sendo eu diferente dos outros (ainda por cima não percebo nada de programação) esse tipo de acontecimento já me ocorreu várias vezes, e a vontade de destruir o aparelho esteve mais que uma vez por um fio. Felizmente tenho alternativas de escape psicológico e aqui vai ela.
   Junto uma pintura da minha mulher, para animar este blogue.
   
   I don´t know if you know, but I´m nobody. And I want be like that.

Poluição na costa





    Como estamos a caminhar para o bom tempo (e sendo já um hábito de longa data) todos os anos no mês de Março eu e a minha mulher vamos dar uma volta pelas dunas e pela rebentação para ver os níveis de poluição deixadas na areia pelo mar. 
   Claro que à partida já sei com que contar: lixo e mais lixo a perder de vista misturado com raízes arrancadas à encosta escarpada da praia de Maceda, tudo muito bem embrulhado em plástico e cordas.
   Este ano temos um bónus suplementar: milhares de vasilhas de plástico negro espalhadas por dezenas de quilómetros de costa. Quase parecem armadilhas para polvo, mas não são.
   Vou-vos mostrar o aspecto da coisa.

   É impressionante a quantidade de plástico, madeira e cordas espalhados pela nossa magnífica costa marítima.

   Já sei que ainda é cedo para começar a limpar, mas o óbvio é que essa monstruosa realidade vem do mar, bem mastigada e polida, afectando todo o sistema de sobrevivência das espécies marinhas. Nem no sitio mais remoto do mar (no meio do Oceano Pacífico) os peixes e mamíferos estão a salvo de semelhante peste artificial.
   Vejamos mais um exemplo ou outro, quais obras de arte abstracta da fúria do Atlântico.